No dia 5 de maio de 2019, um Sukhoi Superjet 100, fabricado pela empresa russa Sukhoi Civil Aircraft Company e operado pela companhia aérea russa Aeroflot, caiu durante um voo de treinamento no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou. Dos 78 ocupantes a bordo, 41 morreram e outros 37 sobreviveram.

A aeronave, que estava em operação desde 2011, foi submetida a revisões regulares e não apresentava problemas conhecidos. No entanto, pouco depois da decolagem, um raio atingiu o avião, causando uma interrupção na comunicação entre a tripulação e a torre de controle. O piloto decidiu retornar ao aeroporto de origem, mas durante a aproximação ao solo, o avião tocou a pista com muita força e várias vezes, causando um incêndio que destruiu a aeronave.

A investigação do acidente ainda está em andamento, mas as primeiras conclusões apontam para uma série de falhas humanas e técnicas, incluindo:

- Inexperiência do comandante da aeronave, que tinha apenas 2.500 horas de voo, sendo 1.900 como piloto em comando do Sukhoi Superjet 100.

- Avaria no sistema de comunicação e navegação, que não permitiu que a tripulação soubesse da gravidade da situação e do risco de segurança.

- Falhas no treinamento e na cultura de segurança da empresa, que não enfatizavam a importância da comunicação eficaz, do trabalho em equipe e da gestão de emergências.

Como consequência do acidente, diversas medidas foram adotadas para melhorar a segurança da aviação comercial na Rússia e no mundo, como:

- Revisão dos procedimentos de treinamento e qualificação dos pilotos, com ênfase na experiência, habilidades e práticas seguras.

- Melhoria da infraestrutura de comunicação e navegação, incluindo sistemas de alerta e assistência ao piloto.

- Fortalecimento da cultura de segurança e da gestão de risco nas empresas aéreas, através de auditorias, inspeções e capacitação dos funcionários.

Em resumo, o acidente do Sukhoi Superjet 100 foi uma tragédia que trouxe lições valiosas para a segurança da aviação comercial. Ao investigar suas causas e consequências, é possível aprender com os erros e evitar que outros acidentes semelhantes ocorram no futuro. A segurança aérea deve ser sempre uma prioridade para todos os envolvidos na aviação, desde os fabricantes até os passageiros.